O profeta e o picareta

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Após a vitória de Dilma Rousseff e a quebra do meu notebook confesso que, momentaneamente, perdi minha inspiração para escrever. Entretanto, mesmo a fantoche petista prestes a subir a rampa do Planalto e ainda que meu instrumento de trabalho não tenha retornado da assistência técnica, volto a dirigir-me aos leitores para um desabafo.

Ontem fui bombardeado pela matéria sobre a prestação de contas do governo Lula. Não, o que me surpreendeu não foram as diversas obras elencadas pelo presidente que ainda se quer saíram do papel. Com isso já me acostumei. O que me causou espanto e medo foram as palavras de José Dirceu quando questionado como se sentia retornando ao Palácio do Planalto: “Nunca saí daqui”,  respondeu o irônico petista.

Quem planta saúde pode colher dor de cabeça

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No país onde os recursos não são adequadamente investidos na saúde pública, grande parte da população brasileira se vê obrigada a contratar empresas prestadoras do serviço conhecido como “plano de saúde”. 

No momento em que procura uma empresa deste ramo, o consumidor tem como esperança a cobertura e o auxílio para o tratamento de eventuais doenças e acidentes. Infelizmente, em muitos casos o cliente é simplesmente abandonado por quem deveria atendê-lo por obrigação legal e contratual.

O que vale não é a intenção

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O resultado das urnas mostrou que as pesquisas realizadas durante as campanhas revestem-se a cada pleito, cada vez mais, de um caráter muito mais eleitoreiro que propriamente eleitoral. As intenções de voto declaradas em pesquisas não coincidem com a realidade, mesmo levando-se em conta a famosa margem de erro, para cima ou para baixo.

O que me intriga, no entanto, é o fato dos candidatos ligados ao governo sempre conquistarem muito mais intenção do que de fato o voto dos eleitores brasileiros. É de conhecimento geral que o cidadão, na dúvida, prefere direcionar o seu voto a um candidato  que ele imagina que irá vencer a eleição.

A Copa do Mundo é nossa?

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O povo brasileiro comemora esfuziante a conquista para sediar a Copa do Mundo em 2014. O governo brada aos quatro cantos todas as vantagens e benefícios que ela trará para o país: será a solução de todas as nossas mazelas! Mas será que é bem assim?

Serão realizados investimentos importantes, melhorias em transporte, segurança, turismo e serviços públicos, criando-se milhares de empregos. Mas tal destinação do dinheiro público já não seria esperada, independentemente de eventos esportivos de grande porte? Será que o país precisa sediar uma Copa do Mundo, para investir em segurança e criar empregos? É claro e óbvio que há benefícios com a realização do evento, mas será que o Brasil está em condições de percebê-los? Será que nosso país não possui outras prioridades?

O dono da história

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No dia 7 de setembro deste ano Rogério Ceni e São Paulo Futebol Clube completaram 20 anos de uma união perfeita. Mais que um atleta, o goleiro-artilheiro é um torcedor são paulino. Dedica-se à sua arte com a devoção daqueles que amam o que fazem.

Recordista absoluto de atuações pelo São Paulo completou diante do Flamengo 925 jogos, sendo mais de 600 como capitão do esquadrão tricolor. É o atleta que mais vezes atuou no Campeonato Brasileiro e o maior goleiro-artilheiro da história do futebol mundial com 90 gols marcados, todos pelo time do Morumbi.

300 vezes Barrichello

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O fim de semana será histórico para Rubens Barrichello. Domingo, no circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica – o mais charmoso do calendário e palco da sua primeira pole position, em 1994 -, ele completa 300 grandes prêmios disputados na Fórmula 1. Isso significa que Rubinho, simplesmente, faz parte de mais de 35% da história da principal categoria do automobilismo mundial, na qual já foram disputadas 835 corridas desde 1950.

O abuso é a alma do negócio

Alguns fatos acontecem cada vez com mais frequência com os consumidores de nosso país. Mesmo após a criação do Código de Defesa do Consumidor (CDC), em 1990, muitas vezes a falta de informação faz com que as pessoas não busquem seus direitos, caindo em verdadeiras “armadilhas” em seu dia a dia.

Infelizmente, é comum recebermos informações erradas ou distorcidas em relação às ofertas e facilidades anunciadas na televisão, em rádios, revistas e jornais. Dentre os muitos casos, alguns são mais famosos e já se tornaram prática comum das empresas.

Dilma, a falsa 1a dama

Nesse fim de semana, li uma notícia que me deixou espantado. Em muitas cidades do interior do nordeste brasileiro, eleitores têm a certeza de que a candidata à presidência, Dilma, é a esposa do presidente Lula. Inicialmente, poderíamos pensar ser isso uma decorrência da dificuldade quanto ao acesso às informações por parte das pessoas carentes, que moram longe dos grandes centros urbanos. Mas, infelizmente, trata-se de uma tática rasteira para que sejam conquistados os votos necessários à eleição da petista, que já “pegou emprestado” de Marisa Letícia o cabelereiro, o maquilador, o personal stilist…

É de conhecimento geral que o PT, por não possuir uma melhor opção para suceder a Lula – e que deve estar morrendo de remorso por ter perdido a Marina Silva -, teve o trabalho extra de apresentar a sua candidata ao povo brasileiro, visto que pouquíssimas pessoas sabiam quem era Dilma Rousseff. Aliás, mesmo hoje, pelo menos 10%  do eleitorado brasileiro simplesmente não a conhece. Não à toa, há dois anos a ex-ministra tornou-se um “papagaio de pirata” de Lula. Aonde quer que o presidente fosse, lá estava ela. Chegou-se ao cúmulo de um presidente da república ser multado por infringir as leis eleitorais por fazer campanha antecipada à sua candidata. Eis, então, que surge a pergunta: onde está Marisa Letícia, a verdadeira 1^a dama brasileira?